quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Algo ficticio

Atraves de um vasto nevoeiro, eu sei que o sol continua a levantar-se e a iluminar uma data de acontecimentos. Hoje esta nevoeiro, o sol hoje nao me cobriu o pensamento, nao me iluminou as ideias e nao me preencheu a mente, tornando-a pouco clara e pouco compreensivel, ate para mim mesma.

Continuo em busca dele. A porta para este caminho desconhecido ja devia esta fechada, mas continuou aberta. Espreito, deixando-me envolver pelo vento que me atormentou o pensamento e cedo a minha vontade de entrar.

O verao continua longe, longe de mais para conquistar a minha propria alma.

Existem crianças a brincar no chao de gelo. Ninguem me convida, ninguem me vê... Esforço-me por nao sentir aquele frio aterradoramente gélido, passo ao lado das crianças e observo-as. Nenhuma se dá conta da minha presença e nao oiço um unico sorriso, uma unica palavra. Esta tudo calado, o silencio e o unico som que tu podes a ouvir. De pressa pensei estar surda, mas de nada me valia pensar de tal forma, porque as crianças continuavam sem mecher um unico centrimetro dos seus pequenos lábios.

Eu deveria estar comtemplar o que os meus olhos vêm, porque eu sempre quis e apreciei o silencio. Deveria-me abrigar da chuva, recordar que aqui nao deveria estarç. Mas era aqui que eu queria permanecer só para amenizar esta dor mais um minuto...



Quando acordar pensar-ei em dizer-te que existe um mundo dentro de mim que tu nunca poderas conhecer, que segredos sao para sempre escondidos e levados para a campa e que eu nunca te quis esconder nada, mas que me sinto obrigada a fazê-lo sempre que o medo ataca e que tu te encontras perto.



Continuo a seguir em direcçao a um tunel que se encontra em frente das crianças. Piso o gelo, mantenho-me em equilibri, recorro ao calor corporal e esqueco que estou a dormir e que tu estas ao meu lado.



Entao se queres que te conte o segredo que me assombra, entao abraça-mme uma vez mais, corrige-me se estiver errada, agarra-me para nao cair e ama-me quando estiver assustada e com medo.



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With Love... my hot man!

Hoje observo-me ao espelho.

Quando tu chegares do trabalho, vais sentir e dar me o prazer do amor, do companheirismo e da felicidade.

Mesmo que os problemas nos abalem; a certa hora, eu sei que o sorriso nos preenchera o rosto, nos convencera que a felicidade fala mais alto e que o apoio um do outro e incompreensivelmente compensador.

Quando acordo e te vejo todos os dias ao meu lado, beijando-me e amando-me, independentemente de estar desmazelada, feia ou bonita, tu continuas la a dizer-me que não mudavas nada.

Hoje sorri, porque tive mais um pesadelo, onde no qual tu aparecias morto. Olhei para o lado estavas tu a fazer a carinha de criança a dormir. Ressonavas tão baixinho! Fazias aquele gemido de quem sonhava, e continuavas.

Abracei-me a ti sem medo de te acordar, tu moveste-te e envolveste-me com os teus braços; respiras-te fundo e deste me um enorme beijo. Eu retribui-te e tu sorriste, continuando a ressonar.

Hoje fazes de mim, uma vez mais, a mulher mais feliz do mundo.

A carta Perdida...

O fogo continua a consumir a tua amável alma!

Pobre alma!

Após tantos anos, como consegues manter viva a memoria na tua mente?

Continuas agarrada a um passado muito distante, a um sentimento que nunca mais poderá voltar.

Larga-me! Deixa-me! Eu parti e tu tens de seguir em frente!

Eu sou o culpado… Eu continuo a deitar-me ao teu lado todas as noites enquanto tu choras infindavelmente. Continuo a envolver-te os meus braços enquanto dormes e gritas desesperadamente o meu nome.

Tento arduamente secar-te as lágrimas que consomem o teu rosto, mas a tua dor continua ao rubro.

Não estas sozinha, nunca te vou deixar, mas ate a forca suprema nos juntar, tu tens continuar a viver! Vive por mim, sonha por mim e realiza tudo por mim!

Nunca te vou deixar, mas isso não implica que tu te deixes abalar cada vez que ouves o meu nome. Não te deixes sonhar todas as noites comigo! Não adormeças a pensar em mim!

Respira fundo e lembra-te única e exclusivamente de mim, quando quiseres seguir em frente… Por hoje… Eu deixo-te e a partir de hoje, mantenho a esperança de que tu sobrevivas a mais dias e que com o tempo o sorriso te ilumine, tal como tu me iluminas a mim!

Amo-te.......

p.s. uma possivel parte do boock xD i hope you like *.*

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Historia de Terror ... UhUhUhUh

O seu rosto estava oprimido pelo desejo de a matar. Seu cabelo era comprido, liso e de cor castanha. Seus olhos estavam completamente pretos, não deixavam transparecer nem um pouco de sentimento. Era extremamente alto e as suas mãos eram enormes.

A rapariga que se mantinha colada ao chão, pelo medo que sentia, observava-o. Pensando numa maneira de escapar ao olhar daquele homem, deixou-se ficar; amedrontada pelo medo. Sem razão ou explicação lógica para aquela perseguição, ela começara a pensar numa maneira de fugir o mais depressa possível.

O coração estava completamente acelerado, ela gemia por nem ar ter para gritar e chamar o namorado que se encontrava do outro lado da divisão. Ela limitara-se a avistar a sala que a rodeava. Os passos constantes do enorme homem que a procurava deixavam-na exausta pelo frio que a arrepiava.

Começou por rastejar ate de baixo da cama. Ate que avistou um taco de golfe. Agarrou com forca.

O som dos passos do homem assustador que a queria a forca toda, pararam.

Num súbito instante canalizou todas as forcas para aquele taco, rastejou ate ao lado contrário de onde estava o homem e ergueu-se num só suspiro.

Correu na direcção do homem sem medo e completamente anestesiada dos sentimentos e emoções. Ergueu o taco o mais depressa possível e o mais alto que pode, acertou-lhe em cheio na nuca. Assim que ele se virara ela ficara aterradoramente paralisada. O olhar dele parecia ter algo de que no qual ela não conseguia decifrar. De um segundo para o outro ela estava outra vez colada ao chão, agarrada a sua barriga e gritando, finalmente, de dor. Todo o seu interior ardia; parecia que ela estava a ser queimada por dentro….

Ele movera-se rapidamente acertando com o pé na sua nuca. Mas aí já ela não sentia dor alguma. Concentrava-se apenas no queimar que a percorria os intestinos, o peito, os braços...

A esta hora já a enorme mão daquele homem a segurava no ar pelo pescoço. Ela não tinha ar, a dor era tanta que ela não suportava, já nem ripostar aquela personagem, ela conseguia….

Foi então que acordei. E aquela imagem de um homem com aparência aterradoramente assustadora nunca mais me saíra da mente.



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Escrito a 20.12.2009.. Jared

Com a expressão dura do seu rosto á minha frente optei por observar as árvores a abanarem-se com o vento enquanto sentia a chuva a ensopar-me o bonito vestido branco. O seu cabelo curto e escadeado deixava que pequenas gotas de chuva escorressem sobre o seu oprimido rosto, o seu olhar fitava única e exclusivamente o chão e eu deixei-me esperar e analisa-lo.

Nada.

Absolutamente nada ele me dizia. Começava a ficar impaciente, com frio e com medo. Sem uma única explicação lógica, eu estava aterrada. Repeti mentalmente que aquilo era um sonho, era o meu inconsciente a mandar em mim enquanto o meu corpo se limitava a descansar mal.

Por um breve instante deparei comigo a serrar os dentes; as gengivas já me doíam e o maxilar estava prestes a dar sinal de si.

De súbito e acompanhados pela chuva e pelo vento, a sua mão apertou a minha com bastante firmeza levando-me a trás das suas passadas na direcção do carro.

Já sentados, no quente e confortável carro cinzento, deparei-me com um doce e agradável cheiro a limão. Acabava por estar sempre a vontade dentro do carro, mesmo não havendo explicação para tal facto.

De súbito cansei-me de o observar, limitei-me a virar o rosto na direcção oposta e fitei tudo o que se encontrava ao meu redor.

- Sei que te pode soar diferente do que aquilo que pretendo… - Deixando um clima mais do que misterioso; curiosidade; esperou a minha reacção há sua voz. – Vou partir, o mais provável, sendo justo ou não, é que estes sonhos deixem de existir. Olha para mim. Diz-me se acreditas mesmo em mim?

Não conseguia responder. Sentia que se falasse a minha voz ia dar sinal de fraqueza; ia gaguejar, tornar o meu medo visível.

Afirmei abanando a cabeça e desviando o olhar.

- Quero que me esqueças! – Limitou-se a observar-me. Não! Não era justo para mim, para ele, para ninguém que estivesse envolvido numa situação destas! Eu amo-o tanto! Só queria que ele tivesse a mesma noção que eu! Que ele conseguisse ver da mesma perspectiva, que sonhasse tão alto quanto eu. Que no fundo… tivesse a mesma esperança que eu.

Senti um grave zumbido nos ouvidos; a minha cabeça latejou mais e mais conforme as suas palavras e o meu corpo nem sinal deu.

- Não o faças! – Disse-lhe num tom sereno e fitando algo que a minha atenção não revelou. – Não me esqueças! Por mais que me dou-a o quanto te vai doer a ti, eu vou ser egoísta. Não quero que me esqueças, porque sei que inconscientemente, tu vais estar sempre no meu pensamento e vais sempre ser o meu grande amor.

A nossa conversa era um tanto ou quanto calma demais, em relação a maneira de como eu me sentia por dentro.

Acenou negativamente ao meu olhar e depois ergueu um dos cantos do lábio e deixou de me fitar.

Depressa ele desencadeara de dentro de mim um forte nervosismo, uma desculpa para descarregar sobre ele a minha frustração.

- Pára! Chega! Sê sincero, deixa de esconder, de falar pouco ou de não seres claro para comigo! Se realmente isto e verdade, abre o jogo!

Seu rosto estava sereno ao contrário do tom da minha voz. Fechou os olhos e de dentro de si a calma notara-se visível e a sua voz trespassou-me a alma, como uma melodia viciante para os meus ouvidos:

- Da primeira vez que te vi, foi a primeira vez que me senti um fantasma a assombrar a vida de alguém. Por um lado sei que não me vês assim, aliás, até sei que não me vês de todo algum assim. Mas é o que sinto. Parece que te estrago um bom bocado da vida; que te tiro a juventude que tu tens. Noite para noite, eu sinto que não haverá mais nada do que o que aqui temos. Portanto tentei, fiz um esforço para voltar todos os dias para aqui, mas já não consigo. É egoísta, eu sei! Mas já não existe forca alguma que combata este modo de vida, eu gosto tanto de ti que iria quebrar a regra principal mas de nada me valia esse esforço pois, a “magia”, eu e tu, a iríamos perder…

- Mas tu podes fazê-lo! Quem disse que não podes? Fá-lo. Desde que saiba que tu respiras e que tu ficas bem. – Não! Não é nada disto que te quero dizer! Fica comigo! Desvenda! Quebra as regras! Sê melhor que eu!

- Meu amor… - Quando os nossos olhares se cruzaram, o meu corpo tremeu. Os seus olhos estavam inundados de água salgada e pela primeira vez não consegui sentir absolutamente nada. – Não te vou pedir para me amares, pois sei que tu já o fazes; ate quando acordas. Só sei que te amo e que vou fazer o esforço para te descobrir. Só espero…

Deixei que a sua frase ficasse suspensa, pois sabia que ele estava errado. Eu acreditava nele, mais do que qualquer pessoa.

A chuva batia com forca no vidro e eu limitei-me a aclarear a voz:

- Gosto mais de ti do que aquilo que imaginas… - Deixei que o som da chuva se fizesse sentir e de um segundo para o outro os meus lábios encontravam-se a mover no mesmo sentido que os dele. A minha mão agarrou fortemente o seu pescoço e a minha respiração estava tão ofegante que conseguia sentir o bater acelerado do meu coração. As lágrimas deslizaram pelo meu rosto consumindo cada milímetro da pele. O meu corpo estava a tremer do frio que eu não conseguia sentir. O medo, a tristeza e a vontade de nunca partir precipitaram-se sobre a minha cabeça, fazendo-me perdurar aquele beijo e abrindo uma fenda no meu pensamento.

Num súbito suspiro, quando dei por mim, estávamos ambos com os corpos unidos numa intensidade de amor bastante elevada. Os vidros estavam embaciados, as nossas respirações demonstravam a nossa exaltação e todas as nossas forcas iam direccionadas para o corpo um do outro. No meu pensamento já nada cabia; não ali, não naquele momento.

Deixei-me ser consumida como se não houvesse o dia do amanha com a presença dele. Consumi-o sem nunca me deixar parar.

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Dear God

Vou partir... algo que sempre quis fazer, desde que todos os dias se tornaram num inferno e tentar que o meu desejo por me deitar no chao e respirar pela ultima vez não me domine... Vou para junto de quem me faz sentir viva, vou adormecer todas as noite, tranquilamente, sorrindo e saber que acordarei por vontade própria no dia a seguir.


Sentirei braços a prender-me durante a noite, para que o pesadelo nao me domine; sentirei um sorriso a percorrer os meus lábios, cada vez que o teu acordar me acorde a mim... Chorarei de felicidade no momento em que tu sorrires para mim e eu disser que já está, o pior já passou.


Não quero fazê-lo por mim! Quero poder ver-te bem todos os dias, quero poder tratar de ti cada vez que tiveres doente, quero animar-te quando ao fim do dia, tu tiveres chegado a casa aborrecido, quero poder estar lá quando tiveres algo para me dizer... quero simplesmente ir-me embora sabendo que resultou.


Quero poder ser feliz sem que uma lágrima consuma a pele do meu rosto! Quero ser e fazer-te feliz, mesmo que isso implique dores de cabeça, problemas atras de problemas, eu enfretar-os-ei e ainda lá estarei para ti...


Vou rir e sorrir; vou animar-me com o teu sorriso provocante de menino e lingua para fora; irei tornar-me ainda mais mulher, porque apesar de ser eu mesma, eu continuarei a desejar-te todas as noites e todos os dias...


E que deus nos dê sorte, que se de alguma maneira, ele exitir, mesmo eu nao sendo crente, eu sei que ele ira ver esta relação da mesma maneira que nos...


(Okay... está piroso, mas hoje apetece-me dizer ao mundo inteiro que estou feliz! Apetece-me gritar e tirar este aperto do peito! Apetece-me abrir os braços e com a luz da lua a acompanhar-me, gritar bem alto: espero ter encontrado o meu caminho e espero ter sorte!!!!)


Avenged Sevenfold / Dear God:


Dear God the only thing I ask of you is


to hold her when I'm not around,


when I'm much too far away


We all need the person who can be true to you


I left her when I found her


And now I wish I'd stayed


Cause I'm lonely and I'm tired


I'm missing you again oh no


Once again

Brompton Cocktail

Quando tudo pesava, sentia-me a ficar "corcunda"... O peso das noites infernais passadas sempre acompanhada, o peso do meu "eu" que eu não conhecia e que viveu dentro de mim um ano, estava sobre mim; sobre as minhas costas... Um peso dificil de retirar dentro de mim, um peso que nunca hei-de esquecer, que fizera desistir de tudo aquilo em que acredita...

A dor chegou muito cedo, matou-me aos poucos e eu nao sabia lidar com aquele desejo que me sufocava perante as paredes que me rodeavam.

Chegava a desejar o pior do mundo, a minha mente imaginava coisas que nao eram reais, o meu sangue fervilhava, o meu corpo estava coberto de suor e eu estava simplesmente deitada no chão a desejar nao voltar atras; nao sair de casa e retornar aos principios que eu nunca tivera, aos quais eu era contra.

Aquela anestesia estava a sair de dentor do meu corpo, precisava de recorrer a mesma adrenalina que eu desejava nao voltar.

Mas nao podia! Não queria!

Nesse momento; após essas horas de constante tortura, sofrimento, eu ganhei! Consegui-o sosinha e sem ajuda de ninguem. E mesmo quando virei a esquina e essa mesma tentação continuava lá, eu soube dizer não e ate hoje, passado quatro meses eu declaro-me forte, fraca, mas forte!

E hoje admito, só quem não quer é que nao consegue!



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All Just I Want is You Happy!


Acho que a vida é feita para nós a superarmos... se nos deixarmos ir, entao somos pessoas fracas. Eu falo, porque ja fui fraca, ja fui de me deixar ir, de nao decidir qual o caminho escolher, mas sim deixar que o caminho me escolhesse a mim...
Hoje conto-te a minha história, revelo-te uma parte de mim. Tu ouves-me e consegues compreender-me.
Hoje os teus braços seguram-me por entre a fraqueza das lágrimas, da dor e da mágoa. Tu acolhes-me por entre o desespero, recompoes-me por entre palavras meigas e me incentivas perante a tua compreensao.
Há noite, deito-me envolta do teu abraço, recosto-me na tua presença e sonho perante a tua voz meiga...
Não sei se o devo fazer, não sei se tu queres que o faça, mas ontem, hoje e amanhã, irei sempre te dizer o quão bom homem, boa pessoa e lindo és, por dentro e por fora... Tu consegues ser perfeito num mundo que é real... Num mundo onde reina o egoismo, a mentira e a falsidade, tu consegues fazer-me ter esperança para viver mais dias e mais horas; consegues fazer-me acreditar que a sorte afinal tambem abala a minha alma e não só a dos outros. Consegues deixar-me segura dos meus idiais, tornar-me confiante o suficiente para ser o teu pilar tambem. Amanha irei acordar e dizer-te que cá te espero; que continuo no mesmo sitio e que és lidno de morrer. E mesmo assim, sendo as mesmas palavras tu irás oferecer-me um sorriso angelical; um sorriso de menino, deixando-me a mim grata por o ver.
E ontem, quando eu cá não estava, pensei mil e quinhentas vezes no quão gracioso esse teu sorriso consegue ser... Tive a esperança de te motivar com a minha simples e mera presença; ontem eu desejei que hoje e amanha tu conseguisses estar sempre a sorrir, a rir e a brincar.
Feliz por te ver assim, eu hei-de continuar cá com o objectivo de te fazer acreditar no quão especial tu és...

Afterlife

Tu consegues ver o mesmo que eu? Tu realmente conseguiste passar pelo mesmo que eu? Ou isso e tudo para no final do dia eu continuar a deitar-me nos teus bracos e sentires o calor do meu corpo suado junto do teu?
Diz-me que nao estou cega, que isto e realmente verdade e que tudo o q ate agora me disseste tem sido exactamente aquilo que tu pensas e que nunca nada sera igual ao por que ja passei!
Eu continuo triste, ate os teus bracos me envolverem; eu continuo sozinha, ate sentir o som da tua voz; eu simplesmente continuo a ver de maneira negativa tudo porque pelo que passei, nem mesmo tu iras conseguir curar a infeccao das feridas deixadas por tantas outras pessoas...
Nao me culpes, sabes que as que ja estao curadas fui simplesmente eu sozinha, onde tantas noites eu nao dormi sonhando sentir-me de novo da maneira que so tu consegues faze-lo: a noite, quando apertas com a firmeza dos teus bracos e todo o meu corpo fica pressionado de encontro ao teu...
Sim, e verdade, a culpa e minha, eu que conheci as pessoas erradas, ofereci-me, dei-me e matei-me sozinha, para depois estar sem alguns bocados de mim, que fazem de mim a mulher fraca que sou hoje, mas que tu e tanta gente diz, ser forte...
E como se tivesse vivido sempre durante um sonho, e quando acordamos, reparamos que afinal estivemos sempre a espera da realidade... uma realidade que pode ser dura, mas que depois existe sempre cura.
My favourit music: Aveged Sevenfold / Afterlife / Onde me inspirei xb
"Just giving you a small taste
Of your afterlife here so stay
You'll be back here soon anyway
I see a distant light
But girl this can't be right
Such a surreal place to see so how did this come to be
And when I think of all the places I just don't belong
I've come to grips with life and realize this is going too far
I don't belong here
We gotta move on dear
Escape from this afterlife
'Cause this time I'm right
To move on and on
Far away from here
A place of hope and no pain
This peace on earth's not right
(With my back against the wall)
No pain or sign of time
(I'm much too young to fall)
So out of place don't wanna stay
I feel wrong and that's my sign
I've made up my mind
Gave me your hand but realize I just wanna say goodbye(...)"

Have a Good Night


Estas a dormir... Com o sono a pesar na palpebra dos meus olhos, eu deixo-me observar-te. Estas com o canto dos labios inclinado para cima, julgo estares a ter um bom sonho.
A tua mão puxa o meu pequeno e fraco corpo de encontro ao teu; aqui foste agressivo, mas nao o fizeste por mal.
Começas a falar, mas nada te entendo, começo a rir-me ao ver-te a falares enquanto dormes, com uma aparencia tao angelical... De subito voltas a ficar calado, nao ressonas nem falas... simplesmente um sono tranquilo te invadiu. Observei-te de novo: que lindo! Tinhas a tua mão a segurar a minha mao pequena, o teu rosto estava virado para o meu fazendo a pele do meu ombro ficar arrepiada com a tua respiração. Ja nao conseguindo dormir, levantei-me e tu abriste os olhos e eu fiz uma careta por te estar acordar. Pousei o meu dedo indicador sobre os teus lábios, tu fizeste-me sinal e disse-te para dormires... Viraste-te para o lado, com ar de menino e continuaste a dormir.
Sentei-me na poltrona, enrolei um cigarro e como a janela estava aberta deixei-me contemplar o brilho da lua, observei as estrelas enquanto fumei. Por breves instantes senti a minha mente "cheia", a ansiedade magou-me a mim mesma e eu ja nao conseguia pensar de tao cansada que estava.
Lembrei-me que continuava no teu quarto, que a tua presença estava ali. Para quê guardar tanta mágoa, para quê estar a recordá-la? Tu estas aqui, ja ao meu lado...
Socorri-me em teus braços. Deitei-me de novo ao pe de ti, teus braços envolveram-me e eu apertei-os com força de encontro ao meu fraco corpo. Suspirei, de alivio de felicidade... Suspirei porque simplesmente eu ja nao sentia nada daquilo que estava a sentir...

p.s. i love you (pessoa da foto, Michael Santos ) *.*

Battle


Hoje acordei, queria ter vontade de viver, de sorrir, mas hoje tudo está negro. Lá fora chove e as pessoas continuam a enfrentar-se sem ser necessário. A guerra continua, esta já nao é uma guerra comum, onde há soldados a lutar pela pátria, nesta guerra todos somos soldados e cada combate por si. Não há amor; há egosimo, droga e alcool. Digam-me, isto só existe no meu mundo? Quando resolvi fugir, olhei para trás vi mil e quinhentas pessoas a lutar pelo mesmo e agora sinto-me apenas sosinha, sabendo que tdos os outros soldados continuam há minha volta a querer que eu continue a disputar o mesmo de sempre. Mas eu desisti... Quebrei regras, agora cumpro-as; Aproxeimei-me dos inimigos, agora fujo deles; todos riem e eu limito-me a sorrir. Esta uma guerra! Simplesmente nao a faças de batalha como eu fiz, nao te tornes perdedor antes de se quer perderes. Limita-te a lutar e não te deixes abater pelo estômago vazio e pelo suor de noites não dormidas.


"I am outside
And I've been waiting for the sun
With my wide eyes
I've seen worlds that don't belong
My mouth is dry
With words I cannot verbalize
Tell me why

Forever


Ela seguiu... Caminho a fora, sentindo a constante a memória de um amor que a matou enquanto as lágrimas escorriam sobre o rosto e morriam sobre a pele nua do seu pescoço. Neste momento a estrada era o seu ponto de visão, com dores nos pés e na alma, ela caminhava rumo a um futuro distante. Suas vestes estavam já sobre o seu corpo há muitos dias. Seu suor era já imundo e a sua fraqueza pelo estomago vazio desconfortava-a. "Não chores! Não chores! Tu resistes!" - Pensava a pobre rapariga, caminhando lentamente enquanto achava que toda a sua fraqueza dependia do homem de olhos verdes que a reconfortou todas as manhas durante anos e que a amparou quando todas asmágoas se mantinham sobre as costas dela. Sobre a luz da lua, ela se deixou deitar em cima de um rochedo. As lágrimas caiam-lhe abundantemente e a dor para ela parecia nao ter fim, tal como a guerra que havia fora do seu pais, onde seu querido amado se mantinha, só em corpo perdido. Se ela achava que a dor da desilusão poderia ser a unica grande fraqueza que ele poderia deixar a ela, agora ela tem a certeza que de tudo: o seu desaparecimento e o sentir que ele nunca mais irá se deitar ao lado dela, que nunca mais o seu sorriso de menino pequeno a ira fazer desistir de algo incorrecto; matam-na. E ela hoje, mas só hoje, soube que sempre esteve certa...
"There´s a pain within
That i can´t define
There´s an empty space
Where your love used to shine
From the night we met
Till the day you died
Do you think i wished
Do you still believe i tried


All too soon we were divided
And life had just begun


Will you revive
From the chaos in my mind
Where we still are bound together
Will you be there
Waiting by the gates of dawn
When i close my eyes forever"

Dead


"Gostava de saber se quando estou longe tu evitas as memorias do teu amor por mim (...)" - Escrevia um homem amargurado e com o coracao despedacado pela saudade, recordando que todas as noites ele sofria por estar longe da mulher que toda a vida amou e do quao desprotegida a deixou no seu pais de nascenca.
Ele tremia de ansiedade, de desejo, de dor... as suas maos asperas, os seus dedos cobertos de sangue ja limpo de outros tantos que matou. Hoje ele tinha um sorriso triste, mas nao deixava de ser um sorriso; hoje prenderam e mataram todos os inimigos daquela aldeia. Hoje vira camaradas a violar mulheres, hoje sentira a dor doentia dos seus companheiros... sentia-se um nojo, um homem que nao prestava, mais um que merecia ser morto! Mas como fraco que ele era, continuava a lutar pelo egoismo de poder voltar a amar a sua querida Julie; mulher que mais apreciou ate hoje, mulher que, quando sorria contagiava-o, deixando os seus proprios olhos radiarem de felicidade.
Voltara a lembrar-se de quando passaram a primeira noite juntos: apreciando as estrelas; deitados na areia e jurando amarem-se para sempre.
O que ele queria realmente era desfazer-se da guerra; poder continuar a constuir um futuro junto de sua amada; mas ja ha noite (todas as noites), tudo o que desejava era esquecer-se temporariamente do amor que tem dentro do peito, das boas recordacoes que o matam cada dia que continuava naquela maldita guerra. (...)
p.s. os tres ultimos pequenos excertos foram inspirados numa historia veridica que nada tme a ver com amor, mas que tudo tem a ver com tal (...)

But I love you...


- Sabes que estas sempre a ouvir aquilo que a tua mente não consegue suportar. Então porque continuas a ficar? Sentes-te assim tão fraca? – Disse-me a rapariga de cabelo castanho escuro e encaracolado.
Os meus olhos observaram-na sem deixar que ela notasse. Todo o meu desejo era enorme. A praia percorria o fundo daquela bela imagem que eu queria guardar para sempre. Escutei o som do mar.
- Amo-te. – Disse-lhe sem deixar que o meu medo de admitir a mim mesma que gostava de uma pessoa que era do mesmo sexo que eu, me transtorna-se.
Os seus olhos castanhos-escuros percorreram os meus, sua mão pegou firmemente na minha e os seus lábios intensamente carnudos conseguiram suportar o desejo dos meus.
De súbito a sua língua para de percorrer a minha boca, as suas mãos largaram o meu peito a minha anca; sua cara afastou-se sem me avisar. Fiquei petrificada. Sabia que ela me ia deixar, agora que me entreguei por completo aquela mulher.
Entrei em pânico. Subi e desci paredes na minha mente, recorri a pensamentos inoportunos, estraguei desejos e lembrei-me que afinal, tanto ela como eu sabíamos que eu não era mulher para ela.
- Vou sentir a tua falta! O teu corpo e um vicio para mim, a tua presença acalma-me. – Disse sorrindo-me, após um tempo de espera a olhar para mim.
- Como te acalmo, se durante todo este tempo menti-te e menti a mim mesma e não deixei que tu lutasses por mim? – Disse-lhe revoltada, já com o tom agudo na minha voz. – Eu usei-te para sexo, para puro divertimento. Diz-me! Não te sentes revoltada comigo? Ao menos se estas tão impávida e serena, fica não te vás embora. Se já nada há para te magoares… - Sentia a fúria percorrer-me cada milímetro da minha veia; preenchendo-me a alma e desocupando todo o amor que havia dentro do meu peito.
- Tu ainda és uma menina, uma menina grande que teve de crescer rápido; que nunca soube o que e ser criança. Tens de te deixar curtir a vida, ser tu mesma e não ligares a nada de que outros te possam dizer ou mesmo julgar. Tu sabes que nada pode fazer com que eu fique. Não vamos amar-nos a distância, não vamos ter saudades constantes uma da outra. Vamos Divertir-nos com outras pessoas e um dia, quem sabe eu volto a reencontrar-te e tu, nesse dia, já terás sido criança, mulher, adolescente e ambas já teremos sido as mulheres de outras e nesse dia eu vou ser a primeira a amar-te.
Não acreditava no que ouvia! Era absurdo! Ela estava a deixar-me para eu ser mais criança?
- Isso tudo para eu ser criança? Não percebo… - Disse-lhe.
- Não acredito em ti, quando te ris e dizes que em criança fizeste isto ou aquilo. A maneira como tu me contas-te certas coisas, notou-se que tu nunca foste criança, inocente e sem saber o que era a maldade. – Tânia limitava-se a levantar-se dos bancos de pele que aquele café tinha. A mesa era no meio deste, e nos encontrávamo-nos acompanhadas única e exclusivamente pelo barman que se tinha o velho hábito de todos os jovens homens, de olhar para mulheres que não eram para ele. Como nos divertimos esse verão, bebidas pagas por ele e olhinhos que só serviam única e exclusivamente uma para outra.
- Tu não me amas, não mintas. Tu ainda hás-de sempre acabar pr amar um homem. Esta escrito na tua mão. – Ficando de pé ao meu lado, agarrou-me na minha mão direita. – Ele tem a pele clara, e muito inteligente e tu tas destinada a ele.
Sim, Tânia lia o futuro nas mãos das pessoas. Aprendeu com a avo que era cigana.
- Mas e tu? O que vai ser de nos? Eu juro que te desejo. Sim, o “ amo-te” fora simplesmente uma tentativa de persuasão, mas posso dizer que gosto de ti e que me vejo contigo.
Ela sorriu. Não com pena, não triste, mas sim carinhosamente. Como se entendesse aquilo porque passo.
- Não vamos mudar o destino. Não quero estragar a tua felicidade. Vamos deixar as coisas passarem. Nos não fomos feitas uma para outra. Ou se calhar simplesmente fomos feitas para descobrirmos uma faceta nossa…- Interrompi-a.
- Ou então, somos a alma gémea uma da outra. E nunca vais ser realmente feliz sem mim. – Fui rude, desci a nível baixo. Mas eu tinha de a demover da ideia de se ir embora e não deixar contacto ou de simplesmente desistir de mim.
- Realmente… - O timbre da voz dela comecara por falhar. – Rea….mente. Tens. Razao. – Gaguejou e quando reparei no seu lindo rosto feminino e de pele queimada, as lágrimas escorriam-lhe abundantemente.
-Tania…
Abracei-a e de súbito, seu corpo moveu-se para longe de mim e eu ouvi-a dizer:
-Mas eu amo-te…