Tornei a sentir o medo que me fustigava, revelei aquilo que sinto a mim mesma.
Senti o coração a latejar, a dor a envolvê-lo e o o peito a queimar de sonhos nunca realizados.
Senti-me bem por respeitar a minha própria dor, mas o nojo de mim mesma continuava lá.
Envolvi a dor com os braços, deixei-me abater, mascarei-me, mas não me resolvi...
Os pensamentos voaram, as memórias escondiam-se, e os sentimentos apagavam-se.
Fingi, tornei a esconder, voltei a ser vulnerável.
Não me respeitei, não me impus, não me cansei.
Matei-me simplesmente... Fingi viver, resolvi morrer.