E quando tudo acabou, as minhas pernas tremeram, a voz dela não me acalmava e a batida do meu coração acelerava cada vez mais. Senti-me no fundo do poço, senti-me vazia, senti que tudo o que eu escondi de mim se virara contra.
Sofro agora, choro agora, morro agora… Outra vez.
Porque o fiz? Porque fugi dos meus sentimentos? Porque menti a ele e a mim mesma?
Para não me magoar na altura, para aproveitar cada momento, cada instante, cada segundo, passados juntos.
Menti-te, menti a mim, menti a todos que me perguntavam. Sou tão fraca, sou tão estúpida!
Queria poder voltar atrás, queria poder nunca to dizer, queria fingir que não sinto o que sinto, outra vez…
Agora…
Agora que tudo terminou, que tudo faz parte do passado, eu admiti. Admito.
Agora…
Agora tornei a sofrer, tornei a sentir o buraco do meu peito a doer, a fustigar-me, a cansar-me…
E agora, por mais viva que eu possa parecer, eu estou mais morta do que nunca.
"The arrow of longing, hits the target before we take aim. The answer sleeps in the question. The lost treasure is our foundation" by Sam Keen
terça-feira, 27 de abril de 2010
domingo, 11 de abril de 2010
Esta noite morri
Voltei a sonhar contigo… Não passavas de um pássaro que atravessara a minha vida n um puro instante e num magnifico momento.
Tornei a sonhar… Agora eras tu… quem me apoiava, quem exercia forças para eu me levantar quando as minhas pernas falhavam, eras quem me amparava quando o sono abalava.
Neste sonho… neste lindo sonho, eras perfeito…
Nesta agradável noite tu apareces-te sem dignares-te a perguntar-me se eu queria que aparecesses, mas apareces-te. Fizeste-me viver, respirar o ar puro deste pequeno sonho.
Quem era eu afinal? Quem sou eu para tu dares vida á vida?
Respirei… ui! A dor está corromper cada entranha do meu ser, e esta noite eu voltei a viver… Esta noite cada buraquinho do meu próprio ser ardeu, fustigou-me, cansou-me e matou-me. Porque viver é morrer e esta noite tu fizeste-me viver, esta noite tornaste-me num queijo suíço, toda esburacada por dentro… Esta noite tornaste-me no ser mais infeliz desta vida… Esta noite tu apareces-te e desapareces-te, e esta noite eu morri….
Tornei a sonhar… Agora eras tu… quem me apoiava, quem exercia forças para eu me levantar quando as minhas pernas falhavam, eras quem me amparava quando o sono abalava.
Neste sonho… neste lindo sonho, eras perfeito…
Nesta agradável noite tu apareces-te sem dignares-te a perguntar-me se eu queria que aparecesses, mas apareces-te. Fizeste-me viver, respirar o ar puro deste pequeno sonho.
Quem era eu afinal? Quem sou eu para tu dares vida á vida?
Respirei… ui! A dor está corromper cada entranha do meu ser, e esta noite eu voltei a viver… Esta noite cada buraquinho do meu próprio ser ardeu, fustigou-me, cansou-me e matou-me. Porque viver é morrer e esta noite tu fizeste-me viver, esta noite tornaste-me num queijo suíço, toda esburacada por dentro… Esta noite tornaste-me no ser mais infeliz desta vida… Esta noite tu apareces-te e desapareces-te, e esta noite eu morri….
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