sábado, 7 de novembro de 2009

Sentia-me cada vez pior.
Com a chuva a bater de encontro aos vidros, eu escutava a multidão que gritava dentro da minha cabeça enquanto continha-me para não obedecer aos meus impulsos. Tentei afagar a vontade de os ouvir enquanto erguia s phones e aumentava o som até ao máximo. Sentia-me presa a um passado que nunca existira e sufocada pelas mágoas que não poderiam ser explicadas enquanto a infelicidade rodeava o meu espirito e a solidão tomava conta de toda a minha alma e tudo o que não poderia explicar eu repetia para mim mesma.
Tornava a afagar todos os meus sentimentos e impulsos com esperanças mas a vontade de chorar era mais forte que eu. Sentia tudo, até o que não sentia, eu senti.