segunda-feira, 9 de maio de 2011

O que e que fiz de mal? Perdi um amigo… e todas estas noites que fiquei acordada… simplesmente a rir ou a chorar ao teu lado?

Deixa-me saber o que faço de melhor, pois no fim o resultado ira ultrapassar as minhas expectativas. Faz uma lista do que te faz mal em mim. O que fiz eu errado?

Perdi um amigo, ao lado da amargura, eu teria ficado acordada contigo a noite toda só para superar esta dor, que vai e vem sempre tal como tu foste e voltas-te. Se eu soubesse como salvar uma vida, eu teria a salvo. Enquanto ela faltava eu deixava-me ficar para mais uma vez o ciclo se repetir. Mas esse ciclo termina sempre com aqueles que tu seguiste. Eu sei que ela fará uma das duas: ela admitira tudo, ou, dirá que já nada mais e o mesmo; perguntando porque vim e deixando-me respondendo que vim para matar a presença dela dentro de mim. O que fiz eu para tudo estar errado? Simplesmente deixei que as linhas se caravassem em torno do meu rosto, deixando que uma constante historia se revele. Tantas historias… de onde fui, porque voltei e de como cheguei a ser quem sou. Mas essas historias não significam nada quando não se tem ninguém a contar o que e verdade. Cruzei os limites e quebrei as regras. Porque mesmo quando eu estava acabada ela sempre viu o sorriso que percorria a minha boca, escondendo a dor das palavras alheias. E todos pensam que eu sou abençoada por uma amizade doentia, e todoas sabem como sou, mas ninguém sente a dor de um pensamento cheio; insuportável. Esses nossos amigos não sabem quem realmente fui, nem no que realmente estive, nem pelo que realmente passei, mas ela sempre soube e ainda assim, ela insistiu em me magoar.

Fuck you, girl .|.



http://youtu.be/eFjjO_lhf9c - verao de 2010 apesar de ter acabado mal as boas recordacoes permanecem... :(

"(...) Entre bombas e socos, pontapés nas trombas(...)"

Considerava-se simplesmente Louca. As ideias surgiam-lhe através de emoções; experiências vividas e sentidas por ela mesma. Não era uma vontade grande, mas sim uma vontade incontrolável de escrever. Algo que fluía sem que ela conseguisse dar por si. Por vezes o esforço era grande, outras vezes não tinha se quer que pensar. Hoje por exemplo, ela sentia que grande parte da sua, pouca ou muita experiência, não fazia sentido algum. Era como se a porta da casa estivesse entreaberta; as persianas fechadas; a luz da lua fosse a sua única companhia junto do palrar dos pássaros. Ela perdera as chaves, mas sabia como entrar. Eu sei… não faz sentido algum estar parada em frente da casa, tendo vontade e curiosidade por entrar e ainda mais sabendo que a porta está aberta. O medo assombrou-lhe os movimentos; a exaustão já não fazia sentido e ela não avançava, simplesmente deixava-se recuar mais uns metros para longe da casa. Era assim que ela se sentia naquele momento: impotente; incapacitada, do que quer que fosse...

A sua mente divagava cada vez que a vontade de escrever era maior. Não era louca, pois vivia a vida perfeitamente normal, comum a tantas outras e diferente por ser ela mesma. Havia momentos que ela necessitava de alguém, de um simples abraço, de um simples aconchego; nessas mesmas alturas, ela sentia-se uma menina pequenina ansiando para que o pai chegasse a casa e brincasse com ela. Havia algo na alma daquela rapariga, cujo ela não conseguia controlar. Esse algo era uma ferida enorme, nunca sarada. Algo que uma simples acção de um adulto criara e que acções de outros, desenvolvessem a sua infecção. Onde ate mesmo as suas próprias a afectassem.

Continuava a sentir-se triste ao fim de tantos anos, de tantos meses… Não era normal, mas as suas tendências dramáticas causavam esse impacto nela.

Ainda estava a criar a sua própria fortaleza, mas para isso tinha que se afastar primeiro dos ataques para depois a fortaleza estar completa, e ela não conseguia isso. Simplesmente nem o destino, nem ninguém a deixava decidir. Havia sempre algo que decidia por ela, mas era sempre ela que exercia as consequências. Sentia-se mais velha do que aparentava, mas agia como se fosse uma criança sem metade das experiências que ela tem.

Essa era uma rapariga que até, hà nem muito tempo, era uma rapariga fraca, boa rapariga, mas nunca deixando de ser fraca…

one day you will see your smile :D

A vontade de gritar pode ser muita; pode ser exaustiva, mesmo estando feliz tu sabes que algo está mal. Tentas concertar tudo á tua volta mas a verdadeira causa continua por ser resolvida. Percorres cada milimetro do teu peito; tudo que procuras é uma dor. Nao a encontrando, continuas a batalhar já sem soldados vivos.... Há noite, mesmo nao tendo fé, tu ajoelhas-te e rezas, para no dia a seguir continuares a cometer o mesmo erro.

Acordas de manha: estas sozinho, a unica vontade que tens é de te virares para o lado e nao acordares mais durante os próximos séculos. Mas ainda assim deixas-te ser iluminado pelo sol, e sem protecção, olhas directamente para o foco. Ainda continuas deitado, o calor desperta-te e umas simples palavras põem-te um sorriso fácil.

Julgas estar curado, mas a decepção é demasiada; pensas para ti que foram muitos anos. Anos de completas loucuras, de vicios que te enterraram até às pontas dos cabelos, de sorrisos e de lágrimas e depois, no fundo, apercebes-te que ainda nao viste nada e que és ainda mais fraco do que julgas ser...