domingo, 3 de abril de 2011

Bed of roses

Porque esta cama não e feita de rosas, mas contem espinhos. E por esta hora da noite eu sorriu, não me deixando envolver pelos sonhos nem pelas incertezas. Percorro o teu corpo com a boca, sinto o sabor salgado da tua pele e recordo-me simplesmente do teu terno olhar. Se algum dia fiz bem a alguém, ia jurar que esta fora a consequência de uma bem feito; retribuído de volta. Não precisando de me ver para o saber, eu sabia que a paz corrompera a minha alma; o sorriso enchera-me o rosto e o meu olhar estava redondamente brilhante. Quando as paredes azuis me iluminaram a solidão, deixei me soltar pela tua presença. Agarrada a um tronco nu, forte e encorpado, era assim que a solidão deixava de corromper qualquer buraco ainda existente no meu peito. Porque agora que me vou, sei que o mar de incertezas me fará afundar, enquanto tu estiveres longe. A luxúria, o prazer e ate as perdições mais malucas, já se foram. A tua companhia basta me para perceber que e mais do que droga e tu mais do que um vicio; sendo ele qual for.
“E se um dia te prometer, lembra-te, que antes já o tinha prometido a mim mesma.”
2|3-04-2011