Hoje senti o mordiscar apaixonado; o prazer do duplo de viver; a recordação de um beijo e até mesmo olhares sobre mim... Hoje atravessei uma ponte sem medo de cair, andei sobre pneus vazios, afugentei pessoas, debrucei-me sobre os superiores, e hoje, uma vez mais acordei com vontade...Vontade de te ver; vontade de os ver; vontade de sorrir e de passar segundos infinitos contigo, meu querido amigo.
Amanha espero encontrar-me lá, tal como te encontras quando mal sabes que preciso. Há noite espero encontrar-me no teu carro, há porta de um prédio que conheço há 18 anos; a encontrar-me dentro das tuas palavras; sobre a tua mente e sobre o divagar dos sonhos. E se algum dia isso terminar, sei que nada fará um todo sentido, porque nao és namorado, não és irmão, nada te impede de partir, mas tu continuas a optar por estar lá e eu continuo a ser egoista por não te soltar as amarras para fugires. Porem, poderão vir mil e quinhentos homens iguais a ti, mulheres, crianças, o que quiseres,nada me irá fazer sorrir se por cada momento que ultrapasso e que tu lá não estejas...
"(...) mas nada na minha vida irá sorrir se tu não estiveres ao meu lado(...)"
1 comentário:
Aquilo que escrevias ontem, para o que escreves hoje. É uma enorme evolução, uma nova maturidade e perspectiva na literatura. Continua, tens um longo caminho à frente, sister.
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