sábado, 12 de fevereiro de 2011

12/02/2011

Nao me vou deixar permitir-te magoar-me. Nao quero que me preenchas a cabeça e muito menos que penses que sou o que quer que seja por esta atitude. Adoro o teu ar avaliador, o pensativo e o ar de quando te metes comigo. Quando olho para os teus olhos azuis, sinto o poder de algo magico, a serenidade corrompe o meu ser, a ternura arranha-me por dentro e o palpitar acelerado do coração faz-me acreditar que o amor, afinal existe e que nao podemos controlá-lo. Nao me quero magoar, nao quero mesmo! quero preseguir algo que o meu coraçao aclama, seguir caminho e saber que vou ser feliz enquanto por ali passo.
Mas afinal, sinto-me a desistir, hoje que acordei lúcida e completamente sóbria. Sinto que por mais olhares que venham, por mais que me toques, eu não consigo lutar. O medo assombra-me a alma; o trauma, a derrota, tudo me empurra de encontro ao chão. Sei que daqui a mais uns minutos, eu não vou estar lúcida e que se me prendes o pensamento neste momento, daqui a uns minutos isso vai passar. Vou conseguir acalmar o meu coração, a minha alma vai estar aconchegada e o meu corpo vai estar gélido. (...)

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