quarta-feira, 18 de agosto de 2010

The love :S

Contaram-me em pequena, que o amor existia e que o controlávamos. Não… o amor não existe, pessoalmente não acredito mais nele, não acho que exista e muito menos sendo ele controlável. Porque não é.
Esse suposto amor que achamos que existe é uma farsa, uma desculpa para chorarmos, para rirmos e para nos sentirmos bem. É uma mera anestesia para a dor provinda de outros, uma ferida que não seja curável, é uma desculpa para a esquecermos. O amor é a nossa destruição, é a nossa defesa e a nossa maior fraqueza. A paixão é errada, é desoladora e magoa mais do que nos faz feliz. Usamo-la como se fosse o nosso próprio oxigénio e não percebemos que é simplesmente uma droga, um vício que nos mantém fora de nós mesmos. E sem querer torna-nos nas pessoas mais amarguradas que existem, ou nas pessoas mais felizes, que nem se quer sabem que mais tarde irão sofrer a triplicar.
Não me podem culpar de fugir a este sentimento, não me podem mentir e muito menos enganar. E foi o que fizeram comigo. Desde pequena… Desde criança que sonho que o amor existe, que o homem é o meu grande desejo e que eu seria a mulher de alguém, mas até agora… eu sinto medo… eu fujo de cada acção que eu própria cometo por ti. Julgo-me sem saber a verdadeira razão… e espero tornar-me um dia destes um nada para ninguém, como tem sido sempre; como tenho obrigado o destino a ditar assim. Tenho esperança de mudar, eu sei que mudaria, por ti… Mas se assim não for eu sei que tornarei a deixar claro que eu dito as regras ao destino, e que só me acontece aquilo que eu faço por acontecer.
Deixei bem claro ao destino que o amor não existe, não passa de uma fantasia para algumas pessoas. E depois desta noite eu obrigo-me a dizer o teu nome em voz alta para obrigar-me a não sentir nada. Quando a noite passar, quando o sol se fizer sentir eu esperarei um dia inteiro para que o destino se faça sentir também. Se ele não se fizer sentir, eu tomarei a minha própria decisão, magoando quem tiver que magoar, doendo o que tiver que doer…

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