quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Silencio/Solidão

O silencio… Como era impossível de o descrever, impossível de o deter em mim própria, também. Quando ele me invadia eu sussurrava palavras carregadas de sofrimento a mim própria e quando a solidão o prescrevia a tua imagem surgia entre tantas outras recordações.
Quando a voz de alguém se sobrepunha a todas as recordações eu gritava, gemia, indagava para dentro sem nunca deixar-me ouvir ninguém. Tinha o talento nato de me abstrair, de me isolar perante situações a que no qual eu não quereria ouvir, enfrentar, (…)
Sentir-me sozinha não era propriamente o que eu queria, eu queria algo mais, algo impossível. Queria ter sucesso no que faço, destacar-me em cada situação a que realmente eu sou dedicada, queria ter-te… Mas na vida quem tudo quer (nada tem!), e isso é uma verdade pura acabada de ser idealizada por mim. Quando penso no tema solidão o primeiro facto que me ocorre é simplesmente não ter ninguém. Mas raramente é esse o facto que predomina em mim. Quando a solidão irrompe todo o meu ser eu sinto-me desafortunada quanto ao amor, é o sentir a imaginação a trabalhar quando não se tem que pensar em alguém ou em apoiar quem quer que seja. Para mim o silêncio é a causa da solidão e a consequência desta não é nada mais, nada menos que a imaginação (a tão chamada “maluquice” e anormal).
Antes de mais uma pequena observação que aprendi no curso em que me encontro: O conceito de normal cada um o define para si mesmo, seja quais forem os princípios que cada sujeito impõe sobre este conceito.

1 comentário:

Anónimo disse...

tou com ciumes vou :'( vou mrrir por ty minha gostozona....es mi vidaa,,,tchiii amo hihihihihihihihihi



sabs comé ne?? nomes aqui nao da mas farinha 'zinha gostoza da ritjinha ja daaa