sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Frio...


Era agora que eu dizia-te o quanto me magoaste; era por agora que eu deixava-te fora dos meus pensamentos e ficava sosinha!
Ontem tu foste alguém para mim, hoje tu és simplesmente o meu passado e espero que amanhã não sofra pelo que ainda hoje eu sinto.... Juro que dava um pouco de mim para deixar de sentir-te dentro da minha cabeça mas quando alguém tem um gesto que se identifique ao teu, eu recordo-te e sinto os olhos a inchar de sofrimento. A desilusão acompanha-me, torna-me numa pessoa diferente e aos poucos numa pessoa amarga.
Odeio quando as recordações são invadidas pelo sentimento, quando tu me invades a mente eu passo a odiar-me por não te esquecer e por voltar a sonhar...
Numa escura e curta noite, eu sonhei que tudo voltava ao mesmo. Acordei com a nostalgia de que tu desaparecias da minha mente, mas nesse dia tu insitiste em manter-te vivo, enquanto a droga ajudava a manter-te ao meu lado o tempo todo. A imaginação soltou-se e eu continuei agarrada a uma recordação que me desgastava mais do que qualquer esfoço fisico. Sinto-me um dos piores parasitas que esta terra não consegue controlar; prometo não significar nada, mas continuo a morrer cada segundo que passa. Segundo o teu olhar, eu manter-me-ia viva para sempre mas agora estou mais morta do que nuna, gelada, fria...já nao sinto absolutamente nada.

Sem comentários: