quinta-feira, 28 de maio de 2009


Este medo… Está a dar cabo de mim, está-me a matar...está a desfazer-me em pequenos pedaços de vidro fragmentados e sem concerto.
Tantos medos me rodeiam, me atormentam e me magoam á noite. Neste momento a cama está vazia, o quarto sem oxigénio e as lágrimas consomem a pele do meu rosto e morrem nos meus lábios. Quero gritar, dizer ao mundo quantas saudades tenho tuas e o quanto te amo. Os nossos sorrisos que num outro tempo foram muitos não passam agora de pequenas lágrimas gravadas no meu rosto e grandes marcas na minha memória. Apoiaste-me quando não devias, deixaste-me quando não devias e eu matei-te quando nunca o deveria ter feito. A falta de ar é tanta que já não suporto tentar fingir que há ar e que nunca deixei de sentir falta deste. O meu coração bate lentamente, o meu rosto inunda-se de pequenas gotas de água salgada e a minha memória é invadida por pequenos sorrisos e por sensações de bem-estar que eu nunca esquecerei. Espero um dia voltar sentir o oxigénio que me rodeia e que nunca mais o encontrei.

1 comentário:

Anónimo disse...

Está bem bonito ! (: